Cheguei a um ponto que ja nem a mim me consigo ouvir. Só vejo mentiras a minha volta, pessoas chegadas que depois venho a descobrir que afinal têm segredos para mim. Que dizem que eu posso confiar nelas, mas no fim desiludo-me. Estou tão fartinha de ver pessoal a apontar os dedos e a não dar a cara, farta de ter que escolher lados. Porque este mentiu aquele e eu tenho que me decidir por um deles. Opá, simplesmente cheguei ao meu limite, limite esse que o julgava muito mais limitado, o que quer dizer que ja aturei mais do que devia. Aturar no bom sentido. Porque eu não aturo os meus amigos, apoio-os e tento compreende-los. Quando precisava de estabilidade encostam-me à parede pela segunda vez, quase obrigando-me a ser imediata na minha decisão. Porque estou debaixo do mesmo tecto de duas pessoas que não se suportam mas eu adoro as duas e não consigo mesmo escolher entre uma delas. Preferia que me dissessem todos a verdade, preferia não ter que escolher. Preferia ser boa naquilo que faço (que aparte extraordinariamente incrível, ou seja. foi um aparte e não vai desenvolver-se por isso fico por aqui. estava a dizer que... ahhh ja sei). Enfim, a minha cabeça neste momento é composta por pontos de interrogação e o meu coração por duvidas inaceitáveis. Já não sei em quem me posso apoiar, já não sei quem me vai compreender, porque eu neste momento estou a chegar áquela fase em que odeio todas as minhas decisões e estou errada em todos os meus pensamentos. Estou na fase em que já não consigo decidir por mim própria. Era nestes momentos em que precisava de uma irmã mais velha, ai se precisava. Oh, que mais posso eu dizer? Provavelmente vocês não perceberam nada do que para aqui disse. Mas ya, eu gostei, sinto-me mais leve agora. Mas não se preocupem, daqui a cinco minutos o peso que sinto dentro de mim volta! Até à próxima!
Estou contigo.
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