Não é o facto de não me deixares ir, não é o facto de dizeres que não. Não é para implicar. Não mesmo. Mas fogo, isto era a minha oportunidade de sair daqui, desta cidade deprimente. De deixar de ver sempre as mesmas fotocópias.. de mudar de ares e ser feliz nem que seja por um único fim de semana. Mas tu, não foste capaz de me ouvir, de prestar atenção ás minhas necessidades, á minha incapacidade de respirar neste ambiente, e disseste não. Um "não" bem redondo daqueles que não há negociação possivel. E eu, tive que ouvir, tive que calar e aturar-te até ao fim. É triste, o facto de achares que está sempre tudo bem comigo, que não tenho problemas. Sabes o quanto me custou o que se passou contigo? A angustia que eu tenho ainda hoje por causa disso? Pois, não sabes. Não fazes a mínima noção disso. Porque sempre a escondi. Mas secalhar fiz mal, tenho feito mal. Qualquer dia, começo a chorar em todos os momentos e situações e pode ser que passe de filha animada a aberração. Torno-me emo e pode ser que aí me deixes fazer mais coisas. Talvez, aí vejas o meu sofrimento. E que tudo que disse e fiz até hoje, foi a minha veia da representação que eu desconhecia.
Era só um fim de semana, porra. Nem era assim tão dificil dizer que sim.
Mas mais uma vez, a resposta foi obvia: NÃO. Obrigada, a sério.

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